A meia luz do fim de tarde penetrava pela janela do meu quarto, tornando o ambiente, como poderia descrever: “sombrio”. É, talvez. Eu ali, sentada sobre a minha cama, com o violão nos braços, batendo nas cordas descompassadamente. “Nunca consegui extrair melodias de ti mesmo!”. Sussurrava para mim mesma, enquanto procurava um papel e uma caneta para tentar descrever com meras palavras quão único tornou-se esse momento. O sol já se pôs, e o único som audível é o das aves noturnas que seguem seu destino. E rondam esse meu momento. Tão triste. Tão único. Tão meu...
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