Um lixo. Um nada. Uma merda nenhuma. É assim que eu acordo numa manhã qualquer. De uma semana infeliz. Numa primavera que tem tudo para ser feliz. Tudo. Mas não é... No silêncio dos meus medos busco te esquecer. Não. É na emoção do meu desespero que busco te encontrar. Mentira. Pro inferno com você e toda essa futilidade dos meus atos. Estou triste e o sol brilha no céu azul. A tristeza me veio simplesmente. E o tempo, o tempo passa lentamente. Não sonho mais, nem durmo às vezes. A realidade se mostra dissipada. Claramente alternada. Ou não. E os dias continuam a passar. Envelheço. Nada mudou. Mentira. Tudo mudou. Alguma coisa ficou pra traz. Não. Não sei. Meus sonhos envelheceram. E as coisas se encaixaram. Não. Nada se encaixou. A vida continua uma merda. Os sonhos continuam a morrer. Agora o sol não brilha como antes. e vejo a chuva cair pela vidraça, lentamente. E ela vai embora, levando o que restou dos meus sonhos que já não existem mais. Deito na cama vazia, e logo adormeço. E o sonho vem... Vejo um pátio vazio, com uma árvore apenas. Com umas poucas folhas fixas, o vento ainda não as levou. E vejo presa a árvore uma bela flor amarela. Lost in Silence.
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